A Chispa Divina Manifestada é apenas um canal e não uma fonte é uma luz viva, e deve estar conectada ao seu gerador.
A cada movimento que a Chispa Divina executa, no interior da forma, esta se inflama e, pela pressão interna, gera um campo magnético, esta esfera de ação atrai a matéria externa que deve aderir ao seu invólucro; enquanto incide a condensação, dá-se uma agitação constante e gradualmente ocorre uma densificação na atmosfera onde deverá acontecer uma organização das partículas; continuadamente, tal processo haverá de se repetir e com isto, o Ser se tornará cada vez mais complexo.
O Ser individualizado é uma Unidade Pulsante com características diversas, todavia, em seu legítimo centro (onde se encontra o seu verdadeiro Ser), habita a autêntica essência que é una com o seu CRIADOR.
1. Forças livres (neutras) que circulam no universo;
2. Envoltório da Chispa Primordial;
3. Energias sentidas, interpretadas e já seguindo uma direção determinada;
4. Forças em deslocamento para o centro do indivíduo;
5. Envoltório (personalidade) temporário que se acumula sobre o centro;
6. Ser puro, feito à imagem e semelhança do seu Criador.
As energias que circulam além do Espírito (no exterior) giram em sentidos diversos e, dependendo da direção em que mantêm os seus pensamentos e sentimentos, atrai - do exterior - as energias análogas que experiência.
O contato com o mundo exterior estimula o Espírito e lhe provoca percepções intrínsecas e o faz ter sensações; estas sensações podem ser interpretadas das mais diversas maneiras.
Serão estas interpretações que lhe causarão uma particular sensação e farão com quer aja em um determinado sentido e, fazendo isto, serão colocadas em atividade, forças que a ele se unirão, ocasionando, assim, o princípio da causação.
As forças centrípetas e centrífugas lhe atingem, não como uma ação, e sim, com uma reação.
O bombardeamento contínuo de energias sobre o centro cria um envoltório sobre a Chispa Primordial que a isola das outras e do seu Criador; a camada densificada distorce a realidade, fazendo com que o Espírito veja as coisas (ver aqui é no sentido mais profundo do que interpretar) de maneira distorcida, desta forma, ele cria uma íntima realidade e vive nela como se fosse real.
Quanto mais o Espírito se concentra nesta ilusão, mais se aprofunda nela e mais se aparta do Todo, vivendo apenas o seu mundo.
Quando o Ser Eterno se envolve nesta miragem, surge uma nova personalidade transitória e ele mergulha numa espécie de sonho e quanto mais ele “dorme” mais se torna complexa esta teia que o envolve gradativa e completamente.
Quem sacrificar o todo para salvar a parte, perderá tudo.
Sacrifiquemos a parte pelo todo para ganharmos tudo.
Obs.: Aqui significa renúncia da parte pelo todo e não para ganhar tudo, uma má interpretação diste preceito pode despertar o egocentrismo e fazer com que o indivíduo fique preso em seu centro com o afloramento exaltado de sua personalidade.
