Figura: 02
Apêndice da figura: 01
1 - Espírito em ascensão sob o ritmo evolutivo;
2 - Evolução espiralada;
3 - Órbita máxima de liberdade de ação da consciência individualizada;
4 - Centro, - objetivo final - DEUS.
As explicações do gráfico-apêndice mostram que, ao avançar, o Espírito, sentindo, igualmente, ambos os fluxos das correntes paralelas; excitado por ambas, tende a se manter em harmonia com aqueles elementos com que mais se afina e, quando isto acontece, cria um desequilíbrio em todos os seus corpos.
Sempre que cada corpo (Espiritual, mental, emocional, psicológico e físico) se lança para tal corrente e vive, em intensidade, a interação com seus elementos. Quando isto acontece, o indivíduo padece de diversas enfermidades causadas pela dissociação dos seus elementos equilibrantes e passa a viver, intima e consecutivamente: passado, presente e futuro.
Este grande fator caótico é desencadeado quando o Ser individualizado não se deixa conduzir passivamente pelas leis evolutivas. Isto aconteceu quando o Ser humano desenvolveu o seu cérebro e começou a raciocinar desconsiderando regras essenciais de conduta, antes disto, ele vivia somente sentindo a fluência da vida, seguia os princípios em estabilidade com o seu ambiente em equilíbrio com todas as coisas, em seu respectivo nível, com todas as forças da natureza.
... voltando ao gráfico principal:
D – Em “E” o gráfico mostra o raio máximo que a Centelha teria para o seu deslocamento, entendendo-se que cada um, em seu raio de ação, não goza de liberdade para ir acima de suas mais nobres virtudes e nem de descer abaixo dos seus mais rudes vícios.
No raio de ação de “E”, o indivíduo intui as duas forças complementares e acredita nelas como reais, e assim tem de ser, pois esta ilusão é necessária para o seu avanço consciente.
Enquanto ele estiver avançando (para cima ou para baixo) terá, ainda, a noção do centro contrário e somente o perderá quando muito já estiver embrenhado nesta jornada.
Explico: Quando uma pessoa estiver rumando para DEUS, já em um estado bem adiantado (verdadeiros sacerdotes) não reconhecerá o outro extremo, pois já estarão fora do alcance dos seus elementos. Igualmente será quando o indivíduo estiver bastante avançado no caminho das Trevas; a densidade deste trajeto fará com que perca a consciência da existência da Luz (muito embora ela jamais deixará de existir em seu centro, porque é a própria vida que o anima).
Se as sombras (morte) pudessem corromper a Luz (vida) aqueles que se entregassem à elas apagar-se-iam, isto é, se a posição fosse real e a extremidade fosse o final extermínio, aqueles que assumissem o seu trono teriam a sua vida aniquilada.
E – Os elementos de medo e incompreensão que se encontram no homem criaram um centro mítico de pavor, e suas partículas mesclaram-se antagonicamente com as da evolução separando-se. Um centro contrário desenvolveu e se estabeleceu gradativamente através de eras primitivas e se densificou em um núcleo, uma fortaleza real onde, se assentou sobre o seu trono, o Anjo das Trevas.
Esta é a razão da existência da constituição da pirâmide invertida e o centro do seu pseudopoder firma-se em seu ápice.
É necessário que se compreenda que a sua existência é hipotética e aqueles que rumam para a luz (e se encontram em um estado avançado) subjetivamente não se ocupam com a sua realidade. Ele somente existe para aqueles que, tem em seu intimo, as partículas que lhes são semelhantes e, dependendo da direção que tomam e o seu envolvimento neste caminho, não conseguem vislumbrar e nem conceber a existência da luz.
A graduação de “involução” pode ser compreendida na mesma proporção do entendimento que se tem do avanço para a Luz Central – só que, inversamente.
Uma ilusão não existe objetivamente, somente existe naqueles que nela acreditam, todavia, para estes, não se pode dizer que é uma fantasia, pois ela é a sua única realidade.
Por exemplo: o mundo físico é uma ilusão e muitos têm conhecimentos disto, entretanto, não acreditam nesta realidade e sim, na fantasia em que vivem e esta crença é mais forte do que o seu “saber” que soa-lhes apenas como uma sensação de conhecimento que não é suficiente para se mudar a concepção de sua crença arraigada no intimo do seu Ser... na intimidade de sua mente.... no padrão de sua raça imprimido em sua cadeia genética.
A pirâmide invertida, com todos os elementos do desenvolvimento espiritual é apenas um reflexo, todavia, todos (sem exceção) que inicia a sua jornada, ficam presos à ela, na alucinação da presença do Bem e do Mal. Este mecanismo funciona desta maneira para que a evolução consciente aconteça, dando ao candidato, a liberdade de escolha e para os méritos em suas próprias alternativas.
No início, a imagem é perfeitamente semelhante em todos os aspectos, todavia, quando se vai se afastando dela, começa-se a enxergá-la de forma mais ampla e quando os seus elementos estiverem confinados na compreensão, ela assume um caráter translúcido até a sua inteira dissipação.
O Bem e o Mal somente existem em um estágio evolutivo e é uma percepção de consciência pela interpretação distorcida dos fatos e, a partir deste nível, ela não existe mais.
F – Aqui acontece a reintegração e neste ponto passa-se a ser uno com tudo e com todos e permanecemos neste ponto até o reinício de um novo ciclo de experimentações que deve-se viver onde, os Espíritos serão lançados para mais distantes.
Distante... além... não interessa nesta obra, para além não importa que se ocupem com isto nesta fase de evolução.
Não conseguirias entender se disto já não soubesses!
Se nada disto compreendestes, não se preocupe, compreenderás!
